Tenho 22 anos, mas dava tudo para voltar aos meus 16, ou menos até. Mas 16 chegava só para o ver mais uma vez. Mas como não é possível, vivo com a eterna vontade de o abraçar mais uma vez. Com saudades que por vezes dão cabo de mim. Passaram quase sete anos. Como é possível? Se ontem estávamos sentados no sofá, no natal, a rirmo-nos um com o outro?
Ele fazia-me rir , como mais ninguém fez/faz. Entendia-me só de olhar para mim..e vice versa. E agora estou aqui sem a presença dele, na esperança que ele esteja perto de mim. Acreditar nisso faz-me senti-lo de alguma maneira. Penso nele todos os dias. Mas é em dias como hoje eu entro em desespero com as saudades..é um aperto tão grande mas tão grande que só estou bem fechada no meu quarto a ouvir as músicas que me fazem lembrar dele, e choro, choro tudo até me acalmar. Porque depois vem um esgotamento misturado com uma paz, como se ele estivesse aqui a dar-me festinhas. Será que ele me vê? Será que ele gosta de mim como gostava? Será que está de acordo com as minhas opções de vida? Será que se orgulha de mim? Sei que o amor dele por mim não tinha tamanho..o meu por ele continua a ser infinito. Filha do meio, filha babada, a "filhinha do papá".
Hoje chateei-me com a minha irmã. Daquelas discussões que só as irmãs tem. Mas foi injusta. E hoje estou triste. E como em todos os dias que estou assim, ele é quem me faz falta. Era ele que eu queria aqui.
Tenho tantas coisas para conversar com ele, tantas perguntas que só ele me iria saber responder. Eu falo na mesma, e sinto que ele me ouve. Mas queria mais, queria um abraço. Só um hoje,,
Tenho saudades tuas...
Amo-te.
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